Assim não me esqueço de nada... penso...

Alguns Conselhos...


O problema da AUTOMEDICAÇÃO...

A automedicação traz riscos à saúde que podem muitas vezes ser irreversíveis. Todos os anos cerca de 20 mil pessoas morrem no nosso país vítimas da automedicação. Grande parte dos problemas causados são relacionados à intoxicação e às reações de  hipersensibilidade ou alergia. Ao tomar um medicamento por conta própria, e sem o acompanhamento de um médico, o paciente não estará sendo observado no que diz respeito a efeitos colaterais, por exemplo. A maioria dos remédios têm uma composição química que pode trazer sérios danos ao organismo caso não sejam ministrados em uma dosagem correta. Detalhes como horários e quantidades devem ser levados à risca e monitorados, através do acompanhamento do profissional da saúde.

Outro problema relacionado à automedicação é a interação medicamentosa, ou seja, quando medicamentos são utilizados concomitantemente, sendo que eles podem se interagir, um potencializando a ação de outro ou, fazendo com que ocorra a perda de efeitos por ações opostas ou ainda a ação de um medicamento alterando a absorção, transformação no organismo ou a excreção de outro remédio.

Até mesmo os medicamentos mais simples não devem ser utilizados de maneira aleatória. No caso das “smart drugs”, a situação ainda se agrava. Sabemos agora que existem jovens estudantes que ainda não atingiram a idade adulta a automedicarem-se sem o conhecimento dos seus pais/encarregados com medicamentos apenas recomendados a doentes psíquicos.

Fármacos utilizados para o tratamento de doentes de Alzhmeir ou Parkinson ou fármacos utilizados para o tratamento de pacientes com doenças como hiperactividade, déficit de atenção ou distúrbios de personalidade, não devem, em momento algum, ser consumidos por indivíduos mentalmente sãos. Esses medicamentos (anticolinérgicos, biperideno, amadantina, rimantadina, fenotiazínicos, antidepressivos tricíclicos e antihistamínicos) podem causar efeitos adversos que vão desde uma desorientação motora transitória até a ocorrência de efeitos colinérgicos centrais graves levando o usuário a morte.



A problemática da compra de medicamentos pela INTERNET...


Um dos temas sobre o qual incidia o nosso inquérito dizia respeito ao modo de acesso às “smart drugs”. No decorrer da sua análise, constatamos que vários alunos adquirem estimulantes cerebrais através da internet. Esta foi, sem dúvida, uma das conclusões mais alarmantes, visto:

Þ               A venda pela Internet não possibilitar aos utentes o acesso a medicamentos sujeitos a controlos rigorosos, com segurança, qualidade e eficácia demonstradas, tal como sucede no circuito normal do medicamento;
Þ               A composição dos medicamentos poder diferir da reclamada no site. A Organização Mundial de Saúde e o Conselho de Europa tem constatado que na venda on-line de medicamentos têm ocorrido imensas falsificações no que diz respeito à substância activa de cada fármaco. Há relatos de substituições da referida substância activa por substâncias contaminadas e potencialmente letais;
Þ               Comprar medicamentos pela internet poder colocar em risco a sua saúde, pois estamos sujeitos a receber produtos falsificados, adulterados, com concentração incorrecta, contaminados ou até mesmo não receber produto algum.

A Área de Inspecção e Controle de Medicamentos e Produtos da Anvisa tem combatido essas empresas que trazem risco à saúde colectiva, por meio do rastreamento fiscal dos responsáveis pelos produtos irregulares e também pela fiscalização das publicidades de produtos desconhecidos da Anvisa. Mas a participação da população e de todo o sector regulado por meio de denúncias é fundamental para a localização de empresas que produzam e comercializem produtos irregulares. É por este facto que é de extrema urgência informar toda a comunidade, em especial jovens estudantes, acerca dos perigos decorrentes da aquisição de medicamentos on-line. É também imprescindível dotá-los das ferramentas necessárias para que consumidores que pretendam continuar a adquirir medicamentos via Web, reconhecem sites enganosos e os rejeitem.


Para tal, a Anvisa em conjunto com o Infarmed, oferecem as seguintes dicas para clientes que compram medicamentos pela Internet:
Þ    Tenha cuidado com sites que promovem curas milagrosas para doenças graves ou medicamentos que prometam cura para várias doenças;
Þ    Evite sites que incluem casos não comprovados cientificamente e que prometam resultados fantásticos para um determinado medicamento;
Þ    Não compre medicamentos em sites estrangeiros, pois estes geralmente realizam a importação de drogas de forma ilegal. Além de ser arriscado para o comprador, pois a probabilidade de ser enganado é ainda maior, não há nada que a legislação brasileira possa fazer, nesse caso, para proteger o consumidor;
Þ    Não compre pela internet medicamentos de venda sob prescrição, pois esses estarão sendo comercializados ilegalmente se não exigirem a receita médica;
Þ    Somente farmácias e drogarias legalmente autorizadas pela Anvisa e licenciadas pela Vigilância Sanitária local podem comercializar medicamentos;
Þ    Para saber se uma empresa está legalmente autorizada e possui autorização de funcionamento, entre no site da Anvisa – www.anvisa.gov.br. Na lista de áreas de actuação, escolha a opção medicamentos. Em seguida, na opção autorização de funcionamento clique no link consulte as empresas autorizadas a funcionar.
Þ    Para saber se um medicamento é registado, o procedimento é semelhante: na página da Anvisa, escolha a opção medicamentos. Em seguida, na opção registo de produtos clique no link consulte os medicamentos registados.
Þ    Consumidores que desconfiam de sites ilegais podem denunciá-los à Ouvidoria da Anvisa ou ao disque-saúde do Ministério da Saúde, número 0800 61 1997.










 

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